Cadeira com apoio para os braços (altura do assento: 45cm; altura do braço: 68cm)
Metro ou trena
Cone ou outra cadeira para demarcar a extremidade de 3 m da execução do teste. A distância de 3 m deverá ser medida a partir da parte anterior do pé do examinado.
O teste consiste em levantar-se de uma cadeira com encosto, sem apoiar os braços, percorrer uma distância de três metros em velocidade habitual, dar a volta (180 graus, ao redor de um cone), retornar e sentar-se novamente na cadeira).
A pessoa idosa deverá iniciar o teste afastando as costas da cadeira, no qual está sentada, com o objetivo de iniciar o movimento de se levantar (o cronômetro deve ser iniciado neste momento) e o final do teste deve ser quando a pessoa deve encostar suas costas na cadeira.
A pessoa idosa poderá realizar uma tentativa inicial para se familiarizar com o teste, sendo necessário ressaltar que a velocidade de execução do teste é igual a habitual, ou seja, uma velocidade confortável e segura.
O tempo gasto para realizar o teste gera uma classificação de risco, onde valores < 10 segundos demonstram risco baixo, entre 10 e 20 segundos risco médio e > 20 segundos risco elevado e baixo desempenho físico, onde a pessoa idosa pode ser considerada funcionalmente dependente. O risco de queda de pessoas idosas é aumentado quando o teste é feito com tempo maior que 12,47 segundos.
Fontes:
Browne, W., & Nair, B. (Kichu) R. (2018). The Timed Up and Go test. In B. (Kichu) Nair & S. O’Connor (Eds.), Medical Journal of Australia (Vol. 210, Issue 1, p. 13). AMPCo. https://doi.org/10.5694/mja2.12045
Podsiadlo, D., & Richardson, S. (1991). The Timed “Up & Go”: A Test of Basic Functional Mobility for Frail Elderly Persons. In Journal of the American Geriatrics Society (Vol. 39, Issue 2, pp. 142–148). Wiley. https://doi.org/10.1111/j.1532-5415.1991.tb01616.x
Alexandre, T. S., Meira, D. M., Rico, N. C., & Mizuta, S. K. (2012). Accuracy of Timed Up and Go Test for screening risk of falls among community-dwelling elderly. In Brazilian Journal of Physical Therapy (Vol. 16, Issue 5, pp. 381–388). FapUNIFESP (SciELO). https://doi.org/10.1590/s1413-35552012005000041